sábado, 26 de julho de 2014

O FILHO DO CASEIRO - Erótico (Parte 1 de 2)







Ele não passava de um simples empregado naquela mansão. Filho dos caseiros, Toninho era um garoto de 18 anos, mirrado, cabelos loiros despenteados e sempre com disposição para trabalhar.

Toninho e seus pais viviam na casa há uns seis meses e era comum a família receber convidados para grandes festas. Os patrões eram generosos com os empregados e Toninho era benquisto. De uns tempos para cá, porém, o ritmo da casa vinha se alterando constantemente. A filha mais velha, Tamara, depois de passar 1 ano estudando no exterior finalmente estava voltando para casa.

Havia alguns retratos da jovem espalhados pela casa. A tal da Tamara deveria ter uns 20 anos. Era uma loira exuberante, corpo bem proporcionado, sorriso confiante. Como não poderia deixar de ser, Toninho logo se sentiu apaixonado por aquela garota linda, mesmo sabendo que jamais teria uma chance sequer com ela. Talvez nem um segundo olhar que fosse. Mas para ele isto não importava. Queria mesmo era chegar perto dela o mais possível que fosse, aspirar seu perfume, sentir a fragrância dos seus cabelos. Quem sabe, roçar na pele dela. No final das contas, Toninho estava tão ansioso quanto os familiares pela chegada de Tamara.

E o grande dia chegou. Era próximo da uma hora da tarde quando o carro estacionou no grande jardim. A primeira visão de Toninho – escondido atrás de uns arbustos – foram as belas pernas e uma das mãos se apoiando no mordomo para sair do carro. Em seguida Tamara apareceu esfuziante, vestindo uma minissaia jeans e blusinha branca. Toninho perdeu o fôlego. Sua musa conseguia ainda ser mais linda que nos porta-retratos. Infelizmente ele não teve muito tempo para admirá-la. Tamara logo entrou na mansão, seguida pelos pais e sendo recebida pelos irmãos ainda na porta. Quando se deu conta, Toninho estava tendo uma ereção e bateu punheta ali mesmo, nos arbustos, torcendo para que ninguém o flagrasse naquela situação constrangedora. Mas Tamara merecia aquela justa homenagem.


Naquele primeiro dia Toninho não a viu. Ficou sabendo pela mãe que a moça estava muito cansada da viagem e pretendia ficar o dia todo dormindo. Contudo, no dia seguinte os patrões estavam preparando uma pequena recepção para os amigos mais chegados e então certamente Tamara daria o ar da sua graça.

Toninho sentiu seu ânimo renovar. Somente em pensar na jovem patroa ele sentia o pau ficar duro na hora. Apesar de ansiar por vê-la o quanto antes, sentia um pouco de medo por não saber como iria reagir quando ficasse frente a frente com ela.
O dia seguinte amanheceu ensolarado e quente, perfeito para horas relaxantes na beira da piscina. Foi o que Tamara fez. Toninho levou um susto quando sua mãe, afobada na cozinha, entregou para ele uma bandeja com uma jarra de suco e torradinhas. Eram dez horas da manhã.

– Leve isto de uma vez para a piscina. A filha da patroa está lá e com fome. E quando ela quer as coisas é pra já.

Toninho sentiu as mãos trêmulas quando pegou a bandeja. Respirou fundo. Não podia se dar ao luxo de derrubar tudo no meio do caminho ou, pior ainda, por cima dela. Levantando os ombros para tentar parecer mais alto e mais importante, Toninho foi em direção à piscina, lamentando não ter ajeitado um pouco mais os cabelos. De longe avistou sua musa deitada na cadeira tomando banho de sol com um biquíni minúsculo. Os cabelos estavam presos em um coque e Tamara usava óculos escuros. Toninho novamente respirou fundo. E se caísse dentro da piscina?

– Demorou, hein?

Tamara tirou os óculos e encarou o rapaz com seus olhos verdes. Ele tentou enxergar um pouco de simpatia naquele olhar, mas não conseguiu:

– Peço desculpas, senhora. Tentamos fazer o mais rápido possível.
– Pode largar em cima da mesa, por favor – disse ela, secamente, embora o encarasse com um certo interesse. – Quem é você?

Toninho firmou a voz. Não podia ter uma ereção naquele momento.

– Antônio, mas todos me chamam de Toninho. Sou filho dos caseiros.
– Humm...

O garoto não soube dizer o que significava aquele “humm”. Talvez não fosse nada. Provavelmente não era nada mesmo.

– Muito bem. Se eu precisar, chamo você. Pode ir – fez ela com um gesto arrogante.
– Até mais, senhora.

Toninho saiu a tempo de ir ao banheiro bater mais uma punheta. O jeito nojento da sua nova patroa não o abalara. Pelo contrário. Sabia que não podia esperar outra coisa dela. Talvez se fosse uma pessoa dócil não ficasse tão excitado.


Passava um pouco das duas da tarde. Os pais haviam almoçado e descansavam na casa que ficava nos fundos da mansão e onde residiam. Toninho não conseguia fazer nada. Nem dormir e nem comer. A excitação era grande. Depois que fora sumariamente dispensado por Tamara, o garoto ficara nas proximidades esperando algum chamado, nem que fosse para limpar os pés dela. Mas nada. Nem um chamado nem coisa nenhuma. Volta e meia ele rondava a piscina, de longe, e tudo continuava na mesma. Às vezes Tamara estava deitada de costas, outras de bruços. Nem se mexia. Talvez estivesse dormindo por baixo daqueles óculos escuros.

Na sua décima ronda, ainda atordoado com a beleza de Tamara, Toninho se aproximou da piscina e levou um choque. Ela não estava lá. A jarra de suco estava vazia e tudo parecia abandonado. Embora fosse mais lógico imaginar que a garota havia decidido entrar e tomar um banho, Toninho se sentiu desesperado. Onde estava ela? Por que não o chamara para recolher a bandeja?

Ele caminhou a esmo por alguns instantes até que escutou gemidos próximos à churrasqueira. Toninho parou no meio do caminho. Alguém parecia estar sofrendo. Alguém estava com dor.

Este alguém era Tamara! Os gemidos eram dela.

Toninho inflou o peito. A pobrezinha havia caído, se machucado e não havia ninguém para salvá-la. Mas ele estava ali, Toninho, o super homem. Ele iria tomá-la nos braços, cuidar dos seus ferimentos com amor e Tamara se apaixonaria então por ele. O garoto correu em direção às churrasqueiras disposto a fazer tudo por sua amada.
De repente uma cena o fez parar no meio do caminho. Tamara estava debruçada sobre uma mesa com um homem que ele nunca vira. Ela estava dando o cu para o desconhecido. E a coisa parecia estar muito boa tamanho eram os gemidos que vinham de lá.

Toninho não fez força para se esconder. A visão de Tamara nua era de enlouquecer e ele sentiu inveja do homem que estava fodendo ela. Os peitos dela balançavam toda vez que o cara metia naquele cuzinho. Ele quis imensamente trocar o lugar com o comedor da Tamara.

Ela o viu entre uma fodida e outra. Mesmo Toninho estando um pouco distante, os olhos de ambos se encontraram. Por alguns instantes os dois se encararam até que o homem gozou na bundinha dela. Toninho assistiu quando ele se escorou na parede para descansar e Tamara desabou no chão, exausta. Devia estar com o cu arrombado, pensou Toninho, louco para fazer o crime ele também.

− Ei! Qual é a sua? – perguntou o cara.

O garoto levou um susto. Deu dois passos para trás, tropeçou em uma pedra e caiu sentado na grama. Tanto Tamara quanto o homem gargalharam para vergonha total de Toninho. Ele se levantou sem olhar para o casal, virou as costas e disparou para a casa onde vivia com os pais. Não teria coragem de olhar para Tamara outra vez na vida.


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